Gastroenterologia

COVID-19 e trato gastrintestinal

COVID-19 e trato gastrintestinal

O mecanismo de entrada proposto para o coronavírus (um vírus beta de fita simples, não segmentado, de sentido positivo) reside em sua capacidade de se ligar ao receptor de enzima conversora de angiotensina (ACE2), caracteristicamente um receptor de membrana extracelular expresso em células epiteliais. Em áreas do trato gastrintestinal (GI) com grande expressão de ACE2, como estômago, duodeno e reto, foi encontrada a proteína do capsídeo viral, cuja presença era notavelmente mais baixa em áreas desprovidas de receptores como o esôfago.

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Microbioma e autoimuidade

Microbioma e autoimuidade

Os microrganismos habitam o corpo humano colonizando a pele, as mucosas, o intestino, entre outros locais. São conhecidos pelo nome de microbiota (conjunto dos microrganismos) ou microbioma (conjunto dos microrganismos e de seus genes). No trato gastrintestinal (TGI), esses microrganismos ajudam na absorção de alimentos, quebrando diferentes tipos de moléculas e nutrientes, além de contribuírem sintetizando vitaminas como K, folato e B12. Cada vez mais a presença e o equilíbrio desses microrganismos em nosso corpo são associados à saúde. Quando ocorre um desequilíbrio da microbiota, principalmente no intestino, uma série de patologias podem estar associadas. A microbiota residente no trato intestinal humano inclui cerca de 100 trilhões de microrganismos com aproximadamente 1.000 espécies diferentes e tem quase 150 vezes mais genes que o genoma humano. A maioria das bactérias encontradas no TGI de pessoas adultas pertencem aos filos Actinobacteria, Proteobacteria, Bacteroidetes e Firmicutes.


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Cuidados com excesso de peso podem prevenir problemas mentais

Cuidados com excesso de peso podem prevenir problemas mentais

Janeiro é considerado o mês de conscientização e prevenção da Saúde Mental. Transtornos psíquicos (p. ex., depressão, bipolaridade e esquizofrenia) podem estar relacionados com problemas digestivos como a obesidade. A doença afeta 23,2% dos brasileiros, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Médicos especialistas alertam para a necessidade de conscientizar a população sobre medidas preventivas e tratamento adequado.

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