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Microbioma e autoimuidade

Microbioma e autoimuidade

Os microrganismos habitam o corpo humano colonizando a pele, as mucosas, o intestino, entre outros locais. São conhecidos pelo nome de microbiota (conjunto dos microrganismos) ou microbioma (conjunto dos microrganismos e de seus genes). No trato gastrintestinal (TGI), esses microrganismos ajudam na absorção de alimentos, quebrando diferentes tipos de moléculas e nutrientes, além de contribuírem sintetizando vitaminas como K, folato e B12. Cada vez mais a presença e o equilíbrio desses microrganismos em nosso corpo são associados à saúde. Quando ocorre um desequilíbrio da microbiota, principalmente no intestino, uma série de patologias podem estar associadas. A microbiota residente no trato intestinal humano inclui cerca de 100 trilhões de microrganismos com aproximadamente 1.000 espécies diferentes e tem quase 150 vezes mais genes que o genoma humano. A maioria das bactérias encontradas no TGI de pessoas adultas pertencem aos filos Actinobacteria, Proteobacteria, Bacteroidetes e Firmicutes.


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Obesidade e Microbiota

Obesidade e Microbiota

Por Dra. Alane Beatriz Vermelho – A obesidade é um problema global, que atinge 2 bilhões de pessoas e vem crescendo no mundo, ocasionando uma série de doenças metabólicas. Por ser uma condição multifatorial, o tratamento da obesidade é um desafio, no qual hormônios, neuropeptídios, tecido adiposo e o sistema gastrintestinal (SGI) estão envolvidos. Estudos realizados nos últimos anos têm demostrado que a microbiota ‒ formada por uma série de microrganismos que incluem bactérias, arqueas, fungos, protozoários e vírus que habitam o SGI ‒ tem um papel relevante nesse processo. Os trabalhos, entretanto, têm se concentrado mais nos procariotos (bactérias e arqueas).

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Doença de Chagas | Novo Alvo Quimioterápico e Inibidores

Doença de Chagas | Novo Alvo Quimioterápico e Inibidores

A doença de Chagas, ou tripanossomíase americana, é endêmica em diversas regiões das Américas Central e do Sul. É uma doença tropical negligenciada (DTN), assim como a leishmaniose, doença do sono e malária. Juntas, são responsáveis por 50% das mortes anuais causadas pelas DTN. Apresenta incidência anual de 28 mil casos na região das Américas, com estimativa de aproximadamente 8 milhões de portadores da doença, provocando cerca de 12.000 mortes/ano. No Brasil, estima-se que haja cerca de 3 milhões de infectados e, somente entre os anos de 2005 e 2008, foram reportados 444 novos casos por ingestão de alimentos infectados, levando a 14 mortes.

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Alane Beatriz Vermelho

Alane Beatriz Vermelho
Bióloga. Mestra e Doutora em Ciências (Microbiologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Associada da UFRJ. Coordenadora do Laboratório da Rede de Biotecnologia BIOINOVAR (Unidade de Biocatálise, Bioprodutos e Bioenergia), da UFRJ. Diretora do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, da UFRJ. Membro do Grupo Executivo do Complexo Industrial das Ciências da Vida (GECIV), do Comitê de Gestão e Avaliação da Propriedade Intelectual da UFRJ e do grupo de trabalho (GT) - Microbiologia do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). Ex-Coordenadora da Interação Academia–Indústria na Coordenadoria de Relações Institucionais e Articulações com a Sociedade (CRIAR) da UFRJ.