A descoberta do primeiro antiarrítmico
- 20 de jul. de 2018
Por Dr. Eduardo Barbosa – No século 16, o rei espanhol, muito preocupado com suas colônias no Novo Mundo, resolveu enviar seu homem de confiança, o conde de Chinchon, para averiguar a situação de seus domínios. O conde levou sua esposa, a condessa de Chinchon. No Peru, a condessa contraiu uma febre muito estranha, desconhecida dos espanhóis. A saúde dela se agravou muito e um capitão espanhol que já estava há bastante tempo no local disse ao conde: “Essa febre é comum aqui, mas existe um xamã de uma tribo de nativos que faz, a partir de uma planta, um chá curativo”. O conde, a princípio, relutou em deixar sua esposa ingerir um chá feito pelos nativos. Todavia, a situação da condessa piorou bastante e a morte era considerada certa. O conde, então, rendeu-se e permitiu a vinda do xamã e o tratamento proposto.