A infecção pelo Mycobacterium leprae (M. leprae) pode evoluir para uma ampla gama de desfechos, desde infecção assintomática até doença disseminada. A bactéria possui uma peculiar afinidade por pele e nervos periféricos, o que determina seu potencial de causar deformidades, incapacidade e estigma. Dentre a minoria suscetível, conforme a resistência do hospedeiro, o espectro clínico varia de formas paucibacilares (indeterminadas e tuberculóides), caracterizadas por poucas lesões cutâneas, até um tronco nervoso acometido e baixa carga bacilar, até formas multibacilares (dimorfas e virchowianas), determinadas por lesões cutâneas disseminadas, muitos nervos afetados e alta carga bacilar com potencial contagiante. Na infecção estabelecida, em cerca de 40% dos casos, a ocorrência de reações hansênicas (alterações do sistema imunológico com manifestações inflamatórias agudas) contribui para perda e disfunção sensoriais.1
A doença do enxerto versus hospedeiro (DEVH) é uma reação imunomediada que resulta da interação complexa entre a ação das células imunocompetentes do doador contra os tecidos do receptor. Costuma ocorrer principalmente após transplante de medula óssea (TMO) e classifica-se em aguda, quando a doença ocorre até 100 dias após o transplante, e crônica, quando surge após cem dias. Além do TMO, os procedimentos associados ao alto risco de desenvolver DEVH incluem a transfusão de hemoderivados não irradiados e o transplante de órgãos sólidos contendo tecido linfoide.
A vitamina D é responsável pela manutenção dos níveis séricos e extracelulares de cálcio, ao estimular o transporte ativo do cálcio da luz do duodeno para o sangue e a reabsorção renal da vitamina D. Esses mecanismos objetivam prover uma mineralização óssea normal.
A pele, o maior órgão do corpo humano, apresenta dois tipos de envelhecimento cutâneo: intrínseco e fotoenvelhecimento. O primeiro representa o processo de envelhecimento comum aos outros órgãos, o segundo, mais intenso e evidente, decorre de danos causados pela radiação ultravioleta.
Por Dra. Valeria Petri – Doença bolhosa grave autoimune, que afeta pele e mucosas. Tem como característica a formação de bolhas acantolíticas, ou seja, com separação de células epiteliais da camada espinhosa. Pode ocorrer em qualquer idade, porém é mais comum em adultos (40 a 60 anos). A evolução é crônica e pode ser fatal.