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COVID-19 e arritmias cardíacas

 COVID-19 e arritmias cardíacas

A primeira experiência mundial sobre a associação entre arritmias cardíacas e a Covid-19 vem, como só poderia ser, da China. Em um estudo com 138 pacientes hospitalizados em Wuhan, a incidência de arritmia cardíaca ocorreu em 17% dos casos, mas atingindo 44% dos indivíduos que necessitaram de internação em unidades de terapia intensiva.1 Os tipos de arritmias não foram especificados neste estudo.


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Remodelagem autonômica e bases iônicas do eletrocardiograma do atleta

Remodelagem autonômica e bases iônicas do eletrocardiograma do atleta

Por Dr. Eduardo Barbosa – O eletrocardiograma do atleta mimetiza várias alterações encontradas em diversas cardiopatias fazendo com que, em um passado recente, tenham sido cometidas condutas equivocadas como a pressuposição da presença de cardiopatia e o afastamento de esportistas de suas atividades. Este artigo procura esclarecer os mecanismos pelos quais o exercício modifica a modulação autonômica sobre o coração e propor explicações, baseadas em mecanismos eletrofisiológicos, para o padrão eletrocardiográfico do atleta.

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A descoberta do primeiro antiarrítmico

A descoberta do primeiro antiarrítmico

Por Dr. Eduardo Barbosa – No século 16, o rei espanhol, muito preocupado com suas colônias no Novo Mundo, resolveu enviar seu homem de confiança, o conde de Chinchon, para averiguar a situação de seus domínios. O conde levou sua esposa, a condessa de Chinchon. No Peru, a condessa contraiu uma febre muito estranha, desconhecida dos espanhóis. A saúde dela se agravou muito e um capitão espanhol que já estava há bastante tempo no local disse ao conde: “Essa febre é comum aqui, mas existe um xamã de uma tribo de nativos que faz, a partir de uma planta, um chá curativo”. O conde, a princípio, relutou em deixar sua esposa ingerir um chá feito pelos nativos. Todavia, a situação da condessa piorou bastante e a morte era considerada certa. O conde, então, rendeu-se e permitiu a vinda do xamã e o tratamento proposto.

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Prevenção primária da fibrilação atrial

Prevenção primária da fibrilação atrial

Por Dr. Eduardo Barbosa – Fibrilação atrial (FA) é a mais comum arritmia sustentada com significância clínica. Sua presença está associada ao aumento da mortalidade e da morbidade, em especial, por acidente vascular encefálico e insuficiência cardíaca. Registros epidemiológicos estimaram no ano de 2010 uma prevalência global de FA em 33,5 milhões de indivíduos. Comparando os registros mundiais obtidos no ano de 1990 com os de 2010, observa-se um aumento global da prevalência da FA em cerca de 4%, todavia registra-se entre esses dois momentos um incremento ainda maior da incidência de FA na ordem de 30%. A morbimortalidade dos portadores de FA também se elevou em torno de 18% entre 1990 e 2010.

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O Eletrocardiograma do Atleta

O Eletrocardiograma do Atleta

Por Dr. Eduardo Barbosa – A bradicardia sinusal em repouso é uma das manifestações eletrocardiográficas mais comuns em atletas, sendo a frequência cardíaca (FC) inversamente relacionada ao nível de condicionamento aeróbico (1-2). Em atletas de alta performance é comum o encontro de FC menor que 50 batimentos por minuto (bpm), seja com ritmo sinusal ou com escapes juncionais. Episódios mais acentuados de bradicardia como FC entre 30 e 40 bpm e episódios de assistolia de até 3 segundos em vigília podem estar relacionados a intenso tônus vagal e ser considerados variantes normais em atletas com alto grau de condicionamento aeróbico (3-7).

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