Marcado com 'Eletrocardiograma'

Taquicardias de QRS largo

Taquicardias de QRS largo

As taquicardias de QRS largo são ritmos com duração do complexo QRS ≥ 120 ms em adultos e > 90 ms em crianças, bem como frequência cardíaca superior a 100 bpm. A taquicardia ventricular representa 80% dos casos, os outros 20% são divididos em taquicardia supraventricular com bloqueio de ramo prévio ou com condução aberrante e taquicardia antidrômica.1,2

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Remodelagem autonômica e bases iônicas do eletrocardiograma do atleta

Remodelagem autonômica e bases iônicas do eletrocardiograma do atleta

Por Dr. Eduardo Barbosa – O eletrocardiograma do atleta mimetiza várias alterações encontradas em diversas cardiopatias fazendo com que, em um passado recente, tenham sido cometidas condutas equivocadas como a pressuposição da presença de cardiopatia e o afastamento de esportistas de suas atividades. Este artigo procura esclarecer os mecanismos pelos quais o exercício modifica a modulação autonômica sobre o coração e propor explicações, baseadas em mecanismos eletrofisiológicos, para o padrão eletrocardiográfico do atleta.

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A descoberta do primeiro antiarrítmico

A descoberta do primeiro antiarrítmico

Por Dr. Eduardo Barbosa – No século 16, o rei espanhol, muito preocupado com suas colônias no Novo Mundo, resolveu enviar seu homem de confiança, o conde de Chinchon, para averiguar a situação de seus domínios. O conde levou sua esposa, a condessa de Chinchon. No Peru, a condessa contraiu uma febre muito estranha, desconhecida dos espanhóis. A saúde dela se agravou muito e um capitão espanhol que já estava há bastante tempo no local disse ao conde: “Essa febre é comum aqui, mas existe um xamã de uma tribo de nativos que faz, a partir de uma planta, um chá curativo”. O conde, a princípio, relutou em deixar sua esposa ingerir um chá feito pelos nativos. Todavia, a situação da condessa piorou bastante e a morte era considerada certa. O conde, então, rendeu-se e permitiu a vinda do xamã e o tratamento proposto.

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O Eletrocardiograma do Atleta

O Eletrocardiograma do Atleta

Por Dr. Eduardo Barbosa – A bradicardia sinusal em repouso é uma das manifestações eletrocardiográficas mais comuns em atletas, sendo a frequência cardíaca (FC) inversamente relacionada ao nível de condicionamento aeróbico (1-2). Em atletas de alta performance é comum o encontro de FC menor que 50 batimentos por minuto (bpm), seja com ritmo sinusal ou com escapes juncionais. Episódios mais acentuados de bradicardia como FC entre 30 e 40 bpm e episódios de assistolia de até 3 segundos em vigília podem estar relacionados a intenso tônus vagal e ser considerados variantes normais em atletas com alto grau de condicionamento aeróbico (3-7).

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Taquicardias de QRS estreito regulares

Taquicardias de QRS estreito regulares

As taquicardias de QRS estreito são ritmos com origem acima do feixe de His, com duração do complexo QRS < 120 ms e com frequência cardíaca > 100 bpm (nos adultos), ou com duração do QRS ≤ 90 ms e frequência cardíaca entre 130 e 300 bpm (em crianças e adolescentes).1,2 Sua prevalência é de 2,29/1.000 indivíduos, com maior risco entre aqueles com idade superior a 65 anos.3

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