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Hanseníase: Diagnóstico precoce é essencial para a cura sem sequelas

Hanseníase: Diagnóstico precoce é essencial para a cura sem sequelas

A infecção pelo Mycobacterium leprae (M. leprae) pode evoluir para uma ampla gama de desfechos, desde infecção assintomática até doença disseminada. A bactéria possui uma peculiar afinidade por pele e nervos periféricos, o que determina seu potencial de causar deformidades, incapacidade e estigma. Dentre a minoria suscetível, conforme a resistência do hospedeiro, o espectro clínico varia de formas paucibacilares (indeterminadas e tuberculóides), caracterizadas por poucas lesões cutâneas, até um tronco nervoso acometido e baixa carga bacilar, até formas multibacilares (dimorfas e virchowianas), determinadas por lesões cutâneas disseminadas, muitos nervos afetados e alta carga bacilar com potencial contagiante. Na infecção estabelecida, em cerca de 40% dos casos, a ocorrência de reações hansênicas (alterações do sistema imunológico com manifestações inflamatórias agudas) contribui para perda e disfunção sensoriais.1


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