Dr. Joel Rennó Jr., diretor do Programa de Saúde Mental da Mulher do Instituto de Psiquiatria da FMUSP, analisa as diferentes classes terapêuticas usadas em psiquiatria e suas possíveis interações com a cloroquina.
A recente pesquisa publicada na Epidemiologic and Psychiatric Sciences (Cambridge University Press) comparou o uso de serviços de saúde mental de seis diferentes países das Américas.
Por Dr. Joel Rennó Jr. – Dados epidemiológicos consistentes reportam uma elevada prevalência de depressão no gênero feminino. Mulheres apresentam risco aumentado para transtorno depressivo maior, ao longo da vida reprodutiva, em uma proporção de 1,7 a 2,7 em relação aos homens. Essa diferença ocorre principalmente nos períodos pré-menstrual, puerperal e na perimenopausa. Esses períodos não são apenas marcados por flutuações e declínios nos níveis hormonais, mas também frequentemente acompanhados por eventos estressores e mudanças na vida pessoal, familiar e nas responsabilidades profissionais.
Por Dr. Joel Rennó Jr. – Está claramente comprovada há algum tempo a associação entre cigarro e doenças respiratórias, cardíacas e vasculares, além de cânceres como pulmão e bexiga. Durante a gravidez, o cigarro causa crescimento uterino restrito, prejudicando o transporte de oxigênio e outros nutrientes para o feto. Há maior chance de prematuridade, que é uma importante causa de mortalidade neonatal e pior desenvolvimento neuromotor. Os bebês têm risco para nascerem com baixo peso (redução média de 200g), o que tem forte ligação com o desenvolvimento de doença coronariana, diabetes tipo 2 e obesidade na vida adulta.
Por Dr. Joel Rennó Jr. A depressão pode atingir até cerca de 25% das mulheres com diagnóstico de câncer de mama (enquanto 7%, em média, das mulheres têm depressão). E por que temos uma taxa tão elevada de depressão nessas mulheres e quais as consequências?