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Nova edição da NHO-06

Nova edição da NHO-06

No início de 2018, a Fundação Jorge Duprat e Figueiredo (Fundacentro) publicou a 2ª edição da Norma de Higiene Ocupacional (NHO) 06, que aborda os métodos e parâmetros para avaliação do calor, bem como estabelece os limites de tolerância para trabalhadores expostos a ele. A nova edição atualiza a anterior, de 2002, tornando-a mais compreensível.


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Alguns comentários sobre a “síndrome de burnout”

Alguns comentários sobre a “síndrome de burnout”

Na medicina ocupacional, há determinados modismos que se sucedem uns aos outros ao longo do tempo. Na década de 1980, a doença ocupacional que recebia destaque frequente nas manchetes dos jornais era a LER (lesões por esforços repetitivos), depois renomeada como LER-DORT (lesões por esforços repetitivos-distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho). Em seguida, veio a PAIR (perda auditiva induzida pelo ruído). Na década de 2000, a ênfase passou para a fibromialgia e, há alguns anos, a “síndrome de burnout” ganhou evidência.

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O modelo de controle-demanda ou de tensão no trabalho

O modelo de controle-demanda ou de tensão no trabalho

Por Dr. Leonardo Biscaia – Em 1979, Robert Karasek Jr. publicou um artigo intitulado Job demands, job decision latitude, and mental strain: implications for job redesign, no qual descreve a relação entre o que chamou de job strain – expressão ainda sem tradução correta para a língua portuguesa, mas cujo significado aproxima-se de “tensão no trabalho” – e duas características do trabalho (“latitude de decisão” e demanda do trabalho), avaliadas a partir do ponto de vista do trabalhador. No Brasil, o modelo de Karasek é conhecido por job strain (sendo necessário diferenciá-lo do método de avaliação ergonômica para as extremidades superiores de Moore e Garg) ou, ainda, por modelo demanda-controle-suporte.

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Lições do Universo da Hepatite C

Lições do Universo da Hepatite C

O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) promoveu, em maio de 2017, um interessante evento científico de atualização sobre a hepatite crônica C. Estiveram presentes profissionais médicos e não médicos que atuam em várias especialidades e áreas envolvidas, direta ou indiretamente, na atenção ao paciente com infecção pelo vírus da hepatite C (HCV). Entre os inúmeros aspectos apresentados, os que mais chamaram a atenção foram os seguintes:

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O Estabelecimento das Relações de Causa e Efeito na Perícia Médica

O Estabelecimento das Relações de Causa e Efeito na Perícia Médica

Assim como em todas as áreas da Medicina, as perícias médicas ocupam-se da relação de causa e efeito entre um fenômeno ou agente e um agravo à saúde. Talvez sem se dar conta disso ou em função do “espírito do tempo”, os conhecimentos médicos (inclusive a “medicina baseada em evidências”) têm seguido os chamados “critérios” de Bradford-Hill. Trata-se de uma série de recomendações feitas por Austin Bradford-Hill, em 1965, para permitir que se estabeleça a relação de causalidade entre doenças e o ambiente de trabalho, diferenciando o que é relação de causa e efeito do que é mera associação entre fatos próximos, no tempo ou no espaço, mas independentes.

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