Por Dr. Celmo Celeno Porto – Um bom raciocínio clínico tem duplo objetivo: identificar a doença e conhecer o paciente. Medicina de excelência, aquela que agrada ao paciente e gratifica o médico, é, portanto, a somatória desses dois objetivos.
Por Dr. Celmo Celeno Porto – O exame clínico é insubstituível na prática médica! Sempre que posso, falo e escrevo sobre isso. Ao longo de mais de 50 anos de convívio com pacientes, procurando exercer uma medicina de alta qualidade, aprendi que o exame clínico é insubstituível em três situações: (1) para formular hipóteses diagnósticas; (2) para estabelecer uma boa relação médico-paciente; (3) para tomar decisões, sejam diagnóstica, terapêutica ou prognóstica.
Por Dr. Celmo Celeno Porto – Por certo, vez por outra ainda ouve-se falar em olho clínico. Mas, afinal, o que é isso? É uma antiga expressão aplicada àqueles médicos que tinham a capacidade de identificar, rapidamente, uma doença, mesmo não dispondo de bons recursos para se chegar a um diagnóstico. Esta época já passou, porém, a expressão “olho clínico” pode permanecer, só que precisa ser redefinida.
Entende-se qualquer entrevista como uma técnica de trabalho, durante a qual duas pessoas, em concordância formal ou implícita se encontram para uma conversa, cuja característica principal é estar relacionada com os objetivos de ambos.
Os rituais, inerentes a todas as sociedades humanas, assumem diversas formas e desempenham importantes funções. A consulta médica é um momento ritualístico, por excelência, e não pode deixar de ser considerado como tal.