Medicina Legal

Autópsia de vítimas da SARS-CoV 2: primeiros achados

Autópsia de vítimas da SARS-CoV 2: primeiros achados

O Dr. Paulo Saldiva, Médico Patologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, apresenta os primeiros achados encontrados nas autópsias minimamente invasivas realizadas em algumas vítimas da SARS-CoV 2, o novo Coronavírus, com destaque para seu comportamento, sua capacidade de contágio, sua patogenia e sua agressividade. Essas informações favorecem a melhor compreensão da biologia e dos mecanismos da insuficiência respiratória e de sua progressão, além de indicar a terapêutica farmacológica e ventilatória mais eficaz a ser adotada em cada caso.

Leia mais

Alguns comentários sobre a “síndrome de burnout”

Alguns comentários sobre a “síndrome de burnout”

Na medicina ocupacional, há determinados modismos que se sucedem uns aos outros ao longo do tempo. Na década de 1980, a doença ocupacional que recebia destaque frequente nas manchetes dos jornais era a LER (lesões por esforços repetitivos), depois renomeada como LER-DORT (lesões por esforços repetitivos-distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho). Em seguida, veio a PAIR (perda auditiva induzida pelo ruído). Na década de 2000, a ênfase passou para a fibromialgia e, há alguns anos, a “síndrome de burnout” ganhou evidência.

Leia mais

Ato médico

Ato médico

O ato médico deve ser entendido como um ato político, exercido de forma consciente e organizada, e traduzido por técnicas, ações e recursos que tenham como meta a saúde do ser humano e da coletividade. Seu alcance não deve ser limitado apenas ao indivíduo isolado do seu contexto social, mas estendido a um compromisso com o paciente como cidadão e com a sua realidade, na mais ampla concepção de ser humano. Em A Ética Médica diante do Paciente Terminal (Editora Santuário, 1993), Leonard M. Martin segue essa mesma linha de pensamento: “Uma outra característica desta nova prática médica é que se coloca como base para os deveres do médico e os direitos do paciente não o fato de ele ser doente, mas, sim, a sua própria condição de ser humano. Esta insistência sobre a dignidade do ser humano como origem e fundamentação dos deveres do médico e dos direitos das pessoas em relação a ele é consequência de o Código assumir como referencial a filosofia dos direitos humanos”.

Leia mais

Utilização de cadáveres no ensino e na pesquisa médica

Utilização de cadáveres no ensino e na pesquisa médica

Por Dr. Genival Veloso de França – Até pouco tempo, não havia qualquer legislação que disciplinasse especificamente a utilização do cadáver – ou parte dele – para fins didáticos e de pesquisa médica ou científica. Existiam, apenas, vagas referências em regulamentos correlatos. O que se tinha era uma tradição oral, que substituía a própria lei. Ocorria, na prática, entregar os corpos não reclamados às escolas médicas e a outras áreas da saúde.

Leia mais