Marcado com 'Pedro Ivo de Marqui Moraes'

A linha justa entre a malária, o barbeiro e a gripe

A linha justa entre a malária, o barbeiro e a gripe

Durante a construção da estrada de ferro Central do Brasil, em 1907, muitos trabalhadores estavam sendo acometidos pela malária, doença parasitária febril aguda, transmitida por mosquitos. Justiniano chegou então à cidade mineira de Lassance, às margens do Rio São Francisco, para tentar conter a epidemia. Ele montou um pequeno laboratório de pesquisa em um dos vagões e instituiu medidas básicas de saneamento, como uso de mosquiteiros, isolamento de indivíduos infectados e eliminação de água parada. Levou também quinino, uma substância extraída da casca da árvore Cinchona, descoberta no Peru, no século XVII, usada para tratar a doença e precursora da atual hidroxicloroquina.


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Soprando contra o vento

Soprando contra o vento

Em 1985, o bioestatístico Richard Peto se reuniu com o experiente cardiologista Peter Sleight e uma equipe da Universidade de Oxford, na Inglaterra, para dar início à segunda etapa de um ambicioso projeto cujo objetivo era reduzir a mortalidade por infarto agudo do miocárdio (IAM). O estudo recebeu o nome de International Study of Infarct Survival – ISIS 2.

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Desafios do cuidado em saúde

Desafios do cuidado em saúde

Por Dr. Pedro Ivo De Marqui Moraes – Eu ensaiava mentalmente algumas expressões em inglês enquanto observava as identificações das diversas nacionalidades nas mesas ‒ Malásia, Jamaica, Egito, Alemanha, Inglaterra, Turquia, México, Paquistão, entre outras ‒, cujos representantes em instantes se reuniriam no Encontro Anual de 2015, promovido pelo Colégio Americano de Cardiologia em Washington, capital dos EUA.

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Risco e Probabilidade Cardiovascular

Risco e Probabilidade Cardiovascular

Por Dr. Pedro Ivo De Marqui Moraes – “Qual é o meu risco de morrer de infarto?”


Essa pergunta, que poderia ser feita por você, por mim ou por um aflito paciente diante do seu médico, incomoda por pelo menos dois motivos. O primeiro, por falar de morte – até os médicos evitam falar desse assunto, que geralmente traz reflexões sobre espiritualidade, luto, medo e inexorabilidade. O segundo, pela pretensão de prever um evento dessa magnitude. Ora, como podemos prever o risco de morrer, ainda mais por uma causa específica como o infarto?

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